Liberdade, Dinheiro, e Qualidade de Vida – [Artigo Polémico]

Tempo de leitura: 12 minutos

Vivemos no século XXI mas, por mais que não queiramos acreditar, ainda existem alguns temas que continuam, sem nenhuma razão, a serem tratados como se fossem tabus.

Se segues de perto aquilo que faço, e como faço, sabes certamente que promovo “liberdade“, seja o que essa palavra signifique para cada um de nós. Para mim liberdade é eu poder fazer aquilo que mais gosto, quando quero, com quem quero, sem que essa ação interfira com terceiros.

Acredito que pessoas livres conseguem com mais facilidade trazer cá para fora todo o seu potencial e criatividade, influenciando dessa forma todos os que as rodeiam.

Hoje, e depois de um belo dia de praia como podes ver no vídeo que está em cima, resolvi mais uma vez, tocar nesse assunto despertando-te para algumas realidades e, aproveitando este artigo, partilhar também dicas que considero importantes para começares a desfrutar daquilo que é teu por direito, desde o primeiro dia da tua existência – Liberdade, Dinheiro, e Qualidade de Vida!

” Procuro uma liberdade rara, pouco comum, invulgar, mas muito especial…”
(Adoro esta frase de autor desconhecido)

Sendo esta uma das frases que me tem acompanhado ao longo dos anos, e para a qual pouco á acrescentar, resta-me decifrá-la para extrair todo o significado que armazena em tão poucas palavras.

Sempre que falo de liberdade fico com os “pelos dos braços em pé”, e enchem-se-me os olhos de água (tal não é a emoção).

Ser livre é muito mais do que não estar preso. Aliás existem pessoas que estão presas que desfrutam de uma liberdade maior do que muitos que estão “livres“! Assim como existem pessoas “livres” que vivem numa prisão constante, com mais limitações do que as aprisionadas … O que me leva a crer que a primeira instancia da liberdade está dentro de ti, e tu nunca serás uma pessoa livre, se não te “graduares” com sucesso nessa tua primeira fase – no teu interior.

Nelson Mandela, por exemplo, apesar de ter estado preso durante 27 anos nunca deixou de ser uma pessoa livre. Como prova disso esteve a sua entrega por mais de 67 anos à causa dos direitos humanos , que defendeu como advogado e pela qual se tornou prisioneiro.

Os mais de 250 prémios e condecorações que recebeu, às quais se soma o Nobel da paz em 1993, fez dele o político mais galardoado em vida e um dos maiores líderes morais e políticos do nosso tempo. Tudo isto porque ele nunca duvidou da sua liberdade que estava fortemente aliada ás suas convicções, aquilo que defendia.

Este é, de entre muitos, um dos conceitos de liberdade, e que serve para te mostrar (no extremo claro), o poder que uma “liberdade assumida” e defendida tem.

Por muito “anormal” que possa parecer aos olhos de quem te rodeia ou acompanha, ou por muitas críticas que te possam fazer às escolhas que fazes na tua vida, e que te aproximam do teu significado de liberdade, nunca deixes de a seguir. Só tu vez aquilo que mais ninguém “ainda” vê, e sentes aquilo que essa visão te trás. O dia que a materializes vais recolher os “louros” e as aprovações de quem um dia de ti duvidou.



Faz-te uma simples pergunta, aguarda e regista a resposta:

“- Qual é a tua paixão ?”

(vou-te dar uma ajudinha, porque para mim não foi fácil encontrar a resposta)

“- O que é que estarias disposto/a a fazer para o resto da tua vida, se dinheiro e tempo não fossem um problema para ti?”

Quando tiveres a resposta, fazes uma nova pergunta:

“- Que condições, ou competências necessito de ter ou reunir, para começar a dar forma à minha paixão ?”

Anota tudo aquilo que, para ti, serão as condições mínimas para começares a trabalhar na tua paixão, e coloca uma data para iniciares as actividades. Sim, vais começar a desenvolve-la em “part time” (para já…).

Imaginando que gostavas de ser um autor famoso, em que todos gostariam de te ter por perto a partilhar os teus mais recentes pensamentos e futuras obras. Começa a registar que temas gostarias de escrever nos teus livros. Que tipo de pessoas gostarias que lessem as tuas obras. Gostavas de ver as tuas obras traduzidas em quantas línguas? Quem gostarias que assistisse ás tuas formações, e que impacto gostarias de causar com as tuas palavras? Que gostarias que te dissessem quando se dirigissem a ti, no final da tua intervenção, e te trouxessem os teus livros para, no meio da troca de meia dúzia de palavras, te pedissem para lhes autografares os livros?        

Alguma vez tinhas pensado nisto?

Este princípio podes (e deves) aplicá-lo a qualquer área da tua vida. Pois para que algo se materialize, primeiro tem que ser concebido dentro da tua cabeça.         


Dinheiro !

Muito pouco à a dizer acerca dele…

Uma das formas que tens de dar vida à tua criatividade, e colocares cá para forma o que de melhor tens dentro é “calando” a voz da tua escassez. Dificilmente vais conseguir aquela tranquilidade tão desejada e necessária para “trabalhares” com afinco nas tuas paixões se não souberes como irás alimentar a tua família nos próximos dias …

Por isso quando se fala em dinheiro, e de forma hipócrita aceitamos que ele não seja assim tão importante, a pergunta que eu coloco sempre é:

“- Comparado com quê ?!”

Se comprar-mos dinheiro com saúde, lógico que nada me serve ter dinheiro senão tiver saúde para desfrutar dele. Mas por outro lado, de que me serve ter todas as competências do mundo, e os diplomas, os mestrados e doutoramentos, se tiver “teso” que nem um carapau?

O dinheiro é muito importante. Até para aqueles “altruístas” que justificam os seus fracassos com a dedicação que tem a outras pessoas, poderiam ajudar muito mais se tivessem mais dinheiro. Sim vivemos numa sociedade de consumo em que, desde a comida, roupa, abrigo, até à formação e educação necessitamos de dinheiro, de muito dinheiro. E quem disser o contrário não está “ainda” enquadrado/a com esta “regras” de jogo.

Mais vale assumirmos que não sabemos “ainda” o que temos de fazer para ganhar mais dinheiro, do que andar por aí a dizer aos ” 4 ventos ” que o dinheiro não é assim tão importante … Sei que essa forma de expressão, tipicamente Portuguesa, alivia um pouco a nossa “dor” de não o termos nas quantidades de desejaríamos e necessitamos, mas não nos vai certamente levar a lugar nenhum se não mudarmos radicalmente esse pensamento acerca do dinheiro.



Identifica, junto do teu networking (pessoas que conheces fisicamente e no mercado digital), pessoas que estejam a ganhar aquilo que gostarias de ganhar.

Tenta perceber qual, ou quais, são os veículos que usam para chegar a esses montantes de facturação.

Aproxima-te delas! Nunca te esqueças que “Tu és a média das 5 pessoas com quem mais tempo passas”, tal como nos ensinou Jim Rohn. Muitas delas não te vão dizer o que fazem para ganhar o que ganham (algumas até nem podem), mas algumas estão na disposição de partilhar contigo o que estão a fazer para chegarem aos valores que tu queres chegar. Anota tudo!

Eu escolhi o mercado digital como forma de alavancar os meus ganhos e ajudar outras pessoas a ganharem também a sua sustentabilidade financeira através de um sistema de formação que permite a qualquer aprender, executar, e ter os seus resultados.

Este modelo não só me permite “viver o meu sonho”, partilhar livremente e de forma desprendida (como eu gosto), aquilo que faço para o conseguir. É como se tu tivesses a ver o “filme” e num outro “monitor” estivessem a explicar como esse filme é feito.



Para o fim deixei a qua citação que mais gosto – Qualidade de Vida!

O que é para ti qualidade de vida?

Qualidade de vida para mim é conseguir juntar, “no mesmo pacote”, as 3 liberdades mais desejadas (liberdade financeira, liberdade geográfica, e liberdade de tempo).

Termos o controlo total da nossa vida, enquanto existimos, só é possivel se encontrarmos o veiculo que nos leve a esses 3 estágios. E tudo isto, infeslizmente, não vem no leite materno nem se aprende na escola. É um processo de descoberta constante que cada um de nós, os mais corajosos e ousados, faz enquanto existe. 

A maior parte de nós, infelizmente, reage mal a quem tenta “desfrutar de uma vida” imprimindo o seu cunho pessoal ás suas rotinas. É quase como se fosse “pecado”, ou uma afronta á sociedade, àqueles que, por não gozarem da mesma “sorte”, limitam-se a copiar formas tacanhas de viver.

A vida é para ser desfrutada com “Qualidade” (grava isso dentro da tua cabeça). Cada um de nós tem o seu, e a magia dá-se quando, com o teu estilo, consegues impactar e influenciar a vida de outras pessoas.



Responde a esta pergunta por escrito, e guarda essa resposta num sítio onde consigas ver diariamente:

“- Como gostarias de ser recordado um dia em que cá já não estivesses fisicamente?”

É a partir dessa resposta que começa a ser desenhado o teu estilo que, por sua vez, vai definir a forma como vives.

Tendo a consciência que, embora o exercício não seja muito complexo, possas ter no imediato alguma dificuldade em descobrires e imprimires o teu estilo, aconselho-te a identificares pessoas (mentores) que tenham uma forma de viver e de se expressarem que seja do teu agrado. Segue-os e começa a perceber de que maneira podes a partir desse ponto começar a construir o teu próprio estilo.

(Vou-te, mais um vez, dar o meu exemplo pessoal)

O dia que eu já cá não estiver quero ser recordado pela pessoa que fui, e não pelos bens que tive (o que á partida muda tudo!). Sendo eu um autor que adora escrever livros e partilhar com outros as suas mensagens de inspiração para uma vida mais gratificante, com significado, devo imprimir um estilo de vida que promova liberdade, conhecimento, formação (para te poderes defender das degradantes “doenças” do censo comum), abundância, felicidade, família, enfim, melhores relacionamentos conosco próprios e com o meio que nos rodeia.

Neste seguimento, sempre que me referir à palavra “Estilo de Vida”, a primeira coisa que me vem à cabeça é: “- De que maneira é que eu consigo, com esta forma de comunicação e, utilizando a internet como veículo para chegar a mais pessoas, inspirar todos aqueles que comigo se cruzam, seja presencial ou virtualmente?”

Como resposta a esta pergunta começam a chegar as ideias de partilhar fotos das viagens que faço com a minha família. Os vídeos que gravo com mensagens inspiradoras. Os artigos que escrevo no meu blogue, com todo este material que recolho nos meus passeios pelo mundo. E claro, sempre que tenho uma oportunidade de falar presencialmente ou virtualmente para as pessoas, faço-o com a força e a esperança de tudo aquilo que digo possa ser mais um ingrediente transformador na vida de quem necessitar de uma mudança.  

[ A TITULO DE RESUMO ]

Todos (sem excepção), necessitamos de Liberdade, Dinheiro, e Estilo de Vida. Se chegaste até aqui com a leitura deste artigo vêz que tenho razão. Ainda assim, e porque sei como funciona uma sociedade que segue sempre a maior parte, continua a ser uma tarefa árdua interiorizar, gravar, e agir segundo estes princípios.

Convicto de que a vida seria muito mais “bela” se todos fizéssemos um esforço extra para os seguir, cabe-me dar o meu melhor partilhando com o mundo aquilo que de melhor tenho dentro, com a esperança de que um dia o meu legado possa ser lembrado e seguido.

Faz também a tua parte, com a certeza de que não há nada melhor do que o sentimento egoísta de um altruísta !

” O egoísta inteligente é altruísta! “ ( Dalai Lama )

[NOTAS FINAIS]

Este artigo vem mais uma vez a dar corpo a uma série de artigos que compõem toda a estrutura de informação do projecto de internet marketing e marketing digital que desenvolvo online, com alguns núcleos de formação offline.

Defendo que necessitamos de um veículo (um bom veiculo), para dar forma aos sonhos que nos acompanham desde tenra idade mas que, por vicissitudes da vida, e escolhas que fazemos, não chegam a ver a luz do dia …

A internet é, nos dias que correm (e vai ser durante as próximas décadas), o palco onde todas as transações comerciais se iniciam. Pessoas e empresas que nunca se conheceram (nem sequer sabiam da existência uma da outra), vão naturalmente trocar oportunidades de negócios e beneficiarem do seu networking à distância de um “click”, graças a este “novo tabuleiro de jogo” – o mercado digital.

Resta-nos perceber como é que tudo funciona para que, além de não ficarmos à parte desta nova economia, consigamos tirar o maior proveito com o menos trabalho.